quarta-feira, julho 22, 2009



PES 2010


Será que este já traz a possibilidade de arranjar um grupo de adeptos para acabarem com um jogo à pedrada?

terça-feira, julho 21, 2009

O auto-controle é uma faca de dois gumes. Por um lado, evitamos problemas de maior com a justiça, o que parece ser bastante razoável, apesar de ainda considerar-me inimputável, a verdade é que sou maior de idade e, portanto, não posso andar armado em parvo e a magoar quem eu quiser. Por outro lado, tendemos a colocar a nossa saúde em risco, nestas tentativas vãs de controlar o nosso sistema nervoso. Não há escolha possível, morre-se do mal e da cura. É nestas alturas que penso que devia ter feito mais por mim até fazer os 18 anos, e já estar a disfrutar do meu lugarzinho ao sol, longe de gente parva. Com isto tudo, acabo por compreender as crianças hoje em dia. Uma pessoa olha para a permissas máximas da nossa sociedade: estudar, arranjar trabalho, comprar casa, casar e ter filhos. É claro que não esqueci o telemóvel e carro topo de gama, nem o armário cheio de roupa e calçado mas estou apenas a tentar manter-me actualizado com as permissas da época de 70 - à qual pertenço e que não inclui nenhuma dessas futilidades. Bom... se durante a minha adolescência, eu tivesse alguma vez vislumbrado o terrível futuro, as dificuldades em arranjar emprego estável, comprar casa ou constituir matrimónio, seria perfeitamente lógico que o tivesse tentado garantir enquanto tinha a lei do meu lado. Não tinha sido difícil. Para tal somente necessitava furtar uns quantos automóveis, roubar umas velhinhas, assaltar os cachopos da minha escola e, quiçá, umas bombas de gasolina ou até mesmo um banco ou dois. Depois de ter amealhado o suficiente, tornava-me especulador da bolsa e aumentaria a minha fortuna de forma a quando fosse fazer 18 anos ter as minhas diversas contas Off-shore perfeitamente forradas de notas. De seguida fugia de Portugal e abria um barzinho de praia na Jamaica ao velho estilo do "grande" Tom Cruise e passava o resto dos meus dias a fazer malabarismos com garrafas e a emprenhar moradoras da Fifth Avenue nas areias quentes das Caraíbas. Tudo isso seria possível, se tivesse a informação que os miúdos têm hoje e, se no meu tempo não levasse um belo tareão assim que armasse confusão.

segunda-feira, julho 20, 2009

Juro que mato a próxima pessoa da minha empresa que perguntar quando vou de férias

sexta-feira, julho 17, 2009

Nada como uma boa revisão na marca para levar aquele dinheirinho extra que tinha sobrado das férias...

Desde o primeiro dia de existência, a minha internet caseira deu cabo da paciência dos utilizadores da mesma lá em casa - eu. Não foi difícil instalar, nem foi difícil ter sinal... após a terceira presença lá em casa do senhor gordo da PT encarregue por fazer a re-ligação da linha telefónica. Desde esse dia, que senti-me feliz por ter o serviço mais instável na história do Wireless caseiro. Raramente tinha sinal nos primeiros 15 minutos após ligação do Modem e, sem aviso prévio, ia abaixo como maçãs na cabeça do Newton. Aliás, se a Lei da gravidade não tivesse prendido a maçã que atentou contra a vida dele tinha prendido a minha ligação wireless por atentar contra a minha, tamanho o desepero cada vez que ligava para o operador à procura de respostas. Mas nem tudo foi mau, pois quando mais precisava da internet, sabia que não podia contar com ela, mas podia sempre contar com a rede dum vizinho, até ao dia em que esse gajo deixou de ser otário e enfiou uma password na sua rede wireless. Mas honras sejam feitas que a dele funcionava melhor que a minha. Entretanto, e porque a vida não é só feita de contrariedades, a internet já funciona bem. Só é pena que o portátil esteja de baixa por falta de bateria, uma vez que o cabo de alimentação lamentavelmente sofreu um acidente...

Folgo em saber que muita gente por essa blogosfera, na sua sede por sangue, acaba por concordar com os regimes de Stalin e Mao.

quinta-feira, julho 16, 2009




Ontem, em conversa, relembrei este belo filme para o qual felizmente fui empurrado para ir ver. Não seja pelo argumento divertido e, por vezes, dramático seja pelas magníficas paisagens.


Ontem aproveitei o fim de tarde para ir passear até à Torre de Belém. Esperava encontrar pequenos grupos de ociosos, ou de pessoas tais como eu, que aproveitavam a benesse de lhes ter sido permitido deixar a labuta a horas decentes. O dia estava óptimo, um fim de tarde perfeito mas para grande espanto meu, o relvado em frente à torre estava equipado com certo e determinado equipamento muito utilizado em concertos. Indaguei por uma resposta e parece que um bêbado qualquer ia fazer uma actuação a partir das 22h. Antevi, portanto, uma romaria insuportável de gente, barulho e... gente e cobardemente fugi em direcção ao Padrão dos Descobrimentos. Continuei a caminhar e lembrei-de duma bela esplanada que existe mais à frente, um local onde em tempos julguei ser digno para dar a machadada final nas minhas futuras conquistas, julgamento esse que o destino encarregou-se de evitar. Esperei que abrissem a porta, entrei e sentei-me em frente ao rio e, apesar de já ter uma mínima ideia do que ia querer, a experiência diz que, sempre que não se vai a um tasco, deve-se pedir o menú. E em boa hora o fiz, pois se nos é permitido escolher entre 1.9€ por um café no fundo duma chávena fina e a partir de 3.5€ por meio copo de vinho que provavelmente nos vai deixar com o estômago a soltar acidez o resto da noite, é claro que a nossa escolha deve sempre recaír numa coca cola de 20cl. Em má hora não o fiz e nem aquela deliciosa tosta de brie e azeitonas evitou os efeitos cáusticos daquele meio "penalty"...

quarta-feira, julho 15, 2009

É curioso ver que as páginas centrais do Jornal de Negócios aqui da empresa, estavam estranhamente coladas uma à outra. Isto é que é paixão pelas cotações do Euronext.

PS: Acho que alguém por aqui anda demasiado excitado com essa cena da crise...


O caos anda por aí instalado. Como se não chegasse ver notícias a ver os americanos a rastejarem aos pés do chineses para que estes deixem o Yuan, a sua própria moeda, valorizar(?!) - esta supera tudo o que acho de razoável ; a ver um paspalho qualquer a dizer que vai comprar uma dessas instituições de sucesso utópico imediato por 1 € e no fim não consegue porque pediu o dinheiro a todas as instituições financeiras menos a mim; a propagação mundial de viroses com sotaque hispânico - a tal da Gripe A e o famigerado Florentino Perez; o Benfica já ganha jogos na pré-época e, por consequinte, os benfiquistas já pensam ganhar todas as competições nos próximos dez anos; um adepto do Barcelona foi entrevistado a comprar uma camisola do Real Madrid e apesar de tudo indicar que se tratava de uma aposta, a verdade é que foi de livre e espontânea vontade; todas as semanas caem uns quantos aviões no mundo menos os dos Portugueses porque o respectivos comandantes pressentem o perigo ao arrancar e vetam, mais uma vez, e em conjunto com os restantes países da europa, a política de controlo populacional do nosso país; os nossos putos não percebem nada de Matemática, Português, Fisico-Química, Geografia etc, ou então são os professores que não percebem que os alunos não precisam de saber mais do que eles com dez anos de antecedência; e, por fim, o nosso Cristiano Ronaldo que parece disposto a arrecadar o prémio por unanimidade do pior português a falar espanhol de sempre - sinceramente nunca pensei que chegasse aos calcanhares do Futre mas também sou conhecido por enganar-me muitas vezes.
Portanto, só sei que, enquanto não se decidem quanto ao testamento vital, somos obrigados a viver neste mundo...

terça-feira, julho 14, 2009


" man can convince anyone he's somebody else, but never himself." - II
Tentei fugir deste mundo, mas como qualquer blogger que não se preze, não quis entrar em euforias a dizer que tinha conseguido e largado o vício por completo. Mas gabei-me de outras coisas, tais como deixar de fumar e do tamanho da minha pila. Mas a saúde dos meus pulmões não é para aqui chamada, muito menos as mentiras de outros tempos. Porém, não me lembrava, nem reparei que, desta vez, tinha deixado uma porta aberta para regressar. Tomei as palavras de um amigo por garantidas e fiz-lhe a vontade de não cometer o mesmo erro duas vezes. Parece que esse meu amigo, o meu primeiro alter-ego, tinha razão e, sob pena de estar a penetenciar-me ao escrever o texto mais banal e caguinchas que jamais escrevi, a verdade é que podemos tentar fugir e esconder durante o tempo que quisermos mas a verdade é que apenas seremos felizes se soubermos dizer "que se foda esta merda toda" no momento certo, ou então um singelo "aceito" se a conservadora nos fizer aquela pergunta tabú e em frente a nós tivermos a pessoa certa. Eu também costumava dizer que "palavras a mais estragam sempre o momento certo". Fodasse. Continuo com a mesma merda de dúvidas... e a mesma vontade das ter.
Sou um gajo um bocado cota na minha maneira de pensar e não sou muito de curtir certas cenas modernas que destroem por completo a tusa dum momento. Principalmente quando essas cenas são bloqueadores de comentários só porque o-meu-proxy-não-sei-quê. Mas a verdade é que, apesar de ter ficado sem o comentário registado e de ter ficado bastante fodido com o autor de certo e determinado site por essa razão, não posso deixar de publicitar este texto. Só pelo título merece ser lido.


PS: Por acaso também não li mais que o título...


Uma familiar mostrou-me um teste com um poema de Fernando Pessoa. Li atentamente o texto, tão atentamente quanto aquelas meninas imberbes(ou não) que desfilavam pelos Morangos com Açúcar permitiam. Após três longas horas de leitura daquelas cinco estrofes, li atentamente as perguntas e sem qualquer intromissão televisiva pelo meio passei de seguida para as respostas pedidas - não é batota porque durante as férias não exercito o cérebro. Só mesmo um génio poderia responder àquelas perguntas de Português B(?!). Concluí que mais difícil que ler e entender a prosa é, sem dúvida, tentar descortinar o que os professores(ou quem quer que faz aqueles testes) pedem como resposta. Pergunto-me, com o atrevimento de quem sabe que não vai obter a resposta mais uma vez, quem é que ensina os alunos a decifrar as perguntas?

segunda-feira, julho 13, 2009

Há poucas coisas que espantam a minha singularidade. Há outras que, por sua vez, a assustam e a deixam remetida a um breve silêncio de cinco minutos, findo o qual releva-se outra vez na aparente mística de sempre. Perante o caso deste senhor, descobri que os parâmetros da brevidade quantitativa de cinco minutos oscilam entre a realidade mensurável dos tais cinco minutos e uma semana inteira de profundo desagrado emocional. Posto isto, passo a explicar as razões de tão drástica desilusão comigo próprio, mas a verdade é que ainda não percebi como é que, existindo uma panóplia infindável de gestos obscenos dignos de serem expostos numa tertúlia daquele género, aquele gajo lembra-se do mais remoto deles. Terrivelmente apercebo-me que os tais cinco minutos ainda não acabaram, ainda nem vislumbro prazo para isso acontecer e que os nossos ministros têm muito a aprender com os nipónicos que resolvem os seus diferendos à pancada como qualquer país desenvolvido que se preze.
"Uma cidade tem um sistema nervoso, cabeça, ombros e pés. Uma cidade é uma coisa separada de todas as outras cidades, de modo que não há duas cidades iguais. E uma cidade tem uma emoção própria. A forma porque as notícias percorrem uma cidade é um mistério difícil de desvendar. As notícias parecem deslocar-se mais depressa que os garotos que correm a transmiti-las, mais depressa que as mulheres as conseguem passar umas às outras por cima das cercas."
Excerto retirado de "A pérola" de John Steinbeck