quinta-feira, setembro 28, 2006
segunda-feira, setembro 25, 2006
quarta-feira, setembro 20, 2006
Imagem retirada daqui.
Cada um olha para a sua “pilinha” da forma que melhor lhe convém. No que me diz respeito, a minha é a maior, é genial, é A “PILINHA”. A vossa, pequena e enfezada apenas me interessa numa relação de comparação à minha – ENORME. E tudo isto porque estamos a falar de uma “pilinha” e não da galinha. Nesse caso específico é curioso ver como o assunto muda logo de tom.
terça-feira, setembro 19, 2006
Foto retirada daqui.
Estava a jogar basquetebol como de costume. Fora do campo, duas raparigas conversavam. Ele estranhou o facto de nunca antes ter visto ambas. Uma prendeu-lhe a visão durante o resto daquela hora e ele sentiu que ali se encontrava alguém especial. Durante alguns meses, ninguém mais procurou. Durante alguns meses viveu confinado à ideia de possuir aquele anjo. Nos intervalos entre as aulas procurava-a, quando caminhava pelas ruas procurava-a, mas apenas em sonhos encontrava-a. Em sonhos era feliz.
Alguns meses passaram. A pesquisa incessante pela concretização do seu sonho não cessava e longe estava de terminar. Veio o dia em que se conheceram. Não foi dos mais brilhantes da sua existência, não foi dos mais felizes. Através de uma amiga em comum foi-lhe dito para esquecê-la - não foi capaz – e na não-aceitação dessa realidade fechou os olhos à razão e procurou-a. Ali foram sofridas as primeiras palavras. Proferidas violentamente – silêncio (nada foi dito). Um nervosismo súbito suplantou todos os seus ideiais e toda a sua loquacidade e fugiu daquele local, humilhado, derrotado.
“Olá, tudo bem?” – dois beijos na face e nada mais era dito. Ambos voltavam a separar-se e a fugir um do outro. Ele por vergonha, ela por razão que ele desconhecia. Seria assim tão atroz? Seria assim tão repugnante? Nunca soube o que a movia.
Certo dia veio ter com ele:
“Olá - e apresentou uma amiga dela, a mesma rapariga que eu tinha visto com ela no momento zero, a Amiga – ela gosta de um rapaz da tua turma, será que podias ajudá-la?”
Consentiu ajudá-la, apesar de nessa altura já ele tinha iniciado a sua cura, uma tentativa incessante de esquecer aquele anjo, mas a partir desse dia nada mais foi igual pois ambos tinham acabado de superar as intransigências da timidez.
Alguns meses passaram. A pesquisa incessante pela concretização do seu sonho não cessava e longe estava de terminar. Veio o dia em que se conheceram. Não foi dos mais brilhantes da sua existência, não foi dos mais felizes. Através de uma amiga em comum foi-lhe dito para esquecê-la - não foi capaz – e na não-aceitação dessa realidade fechou os olhos à razão e procurou-a. Ali foram sofridas as primeiras palavras. Proferidas violentamente – silêncio (nada foi dito). Um nervosismo súbito suplantou todos os seus ideiais e toda a sua loquacidade e fugiu daquele local, humilhado, derrotado.
“Olá, tudo bem?” – dois beijos na face e nada mais era dito. Ambos voltavam a separar-se e a fugir um do outro. Ele por vergonha, ela por razão que ele desconhecia. Seria assim tão atroz? Seria assim tão repugnante? Nunca soube o que a movia.
Certo dia veio ter com ele:
“Olá - e apresentou uma amiga dela, a mesma rapariga que eu tinha visto com ela no momento zero, a Amiga – ela gosta de um rapaz da tua turma, será que podias ajudá-la?”
Consentiu ajudá-la, apesar de nessa altura já ele tinha iniciado a sua cura, uma tentativa incessante de esquecer aquele anjo, mas a partir desse dia nada mais foi igual pois ambos tinham acabado de superar as intransigências da timidez.
segunda-feira, setembro 11, 2006
A confluência das atitudes entre eles aproximou-os para o que iam fazer de seguida. Entraram pela porta de entrada do prédio de um dos estranhos e seguiram para o elevador:
-É bonito o teu prédio. – disse ela.
Pensativo, não lhe respondeu. Ela não se incomodou com o silêncio pois existia a certeza que era aquilo que queria.
Meteu a chave à porta e após um duplo 360 a porta abriu-se libertando um odor suave em muito familiar para ela.
- Faz favor – disse ele aparentando uma cortesia inigualável.
Ela entrou e deparou-se com uma sala bem arrumada, aliás, tudo no seu perfeito local como se tivesse existido um plano para agradá-la. De facto, algo dentro dela começava a assustá-la – a perfeição dos acontecimentos. Começou a ficar nervosa.
- Por favor, põe-te à vontade – disse seguindo para a cozinha de onde trouxe uma garrafa e dois copos.
Ela libertou-se do lenço que trazia por cima dos ombros e sentou-se no sofá branco imaculado que jazia no meio da sala, e pôs-se a contemplar o quadro monocromático que estava na parede em frente – uma cópia reduzida de Guérnica.
- Estas confortável?
- Sim muito. Aliás, até demasiado. Tens uma casa lindíssima.
Silêncio outra vez.
- Este quadro é espectacular.
- Também gosto muito, por vezes sento-me exactamente onde estás e perco-me a olhar para ele. Como se cada vez que olho conseguisse ver algo de novo, algo diferente, nem sempre bom, nem sempre mau, mas sempre muito agradável. Um pouco como a sensação que carreguei durante toda esta noite, ao olhar para ti.
sexta-feira, setembro 08, 2006
quinta-feira, setembro 07, 2006
terça-feira, setembro 05, 2006
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