quinta-feira, novembro 16, 2006

"Como alguns bacanos costumam dizer por aí de vez em quando, pausa no caralho que foda esta merda toda e deixa-os a falar com eles próprios porque apesar de todas as camuflagens também não passam de uns palhaços de merda."

terça-feira, novembro 14, 2006

Acho que a necessidade que se anda a sentir na blogosfera de mandar o Abrupto abaixo do pedestal veio fazer com que as pessoas negligenciassem o texto espectacular que FINALMENTE foi escrito por aquelas bandas.

Todas as alusões que se fazem ao texto são absurdas. Pegam em pequenas partes meramente descritivas (e veras) de uma sociedade e colocam de forma garrafal e triunfal - "apanhei-te meu pulha!" - este seria o título se fizesse um texto desses.
É assim que se fazem as revoluções, vendem-se mentiras e confunde-se a manada desejosa por destronar o rei. Não vejo naquele texto uma alusão à sua posição dentro dos 10 %, nem fora dos 90%. O ser pretencioso que lhe têm chamado teria se introduzido à socapa no primeiro grupo, porém, apenas dá uma opinião do que julga estar a passar na blogosfera - digo-vos eu, seguramente, que é livre de o fazer.

E pretenciosos são vocês que de faca e alguidar tentar esbanjar a pobreza da vossa capacidade de leitura - tal como eu na qualificação* das vossas habilidades literárias.

Como disse no blog da Luna, nós (blogadores) é que damos importância ao sucesso do Abrupto, e simplesmente não conseguimos viver com isso.

* - cristina, se leres este texto repara na utilização perfeita do termo qualificar. ; )

Em tão boa hora apareceste,
nessa meia lua que perfazia a tua face
e com as tuas palavras sublimaste
este coração empedernido pelo tempo
que numa torrente de desespero se deleita
e cujo móbil de vida jaz adormecido
que agora em tão breve esperança se revela
puramente reacendido pela tua amargura
mas sei que estas palavras não trarão
a felicidade que a esperança me augura
Pois augusta ternura não terei direito
nem no vosso ventre um ligeiro aparato.

segunda-feira, novembro 13, 2006

Detesto o factor social das votações, detesto o seu móbil, detesto as suas variantes porque logo à partida encontram-se viciadas.
(Petra Nemcova)


Não gosto de ídolos porque os tenho e porque enquanto os tiver tenho a certeza que existe alguém que está entre mim e Deus, e toda a minha existência estará parcialmente ligada à adoração de tais ícones sociais. A forma errática como deambulo por ruas e vielas secretamente adorando sujeito X ou J, faz com que o grau de casualidade no meu percurso não seja supremo porque no fundo sou contemplado com noções e finalidades no objecto da vida oferecidas indirectamente por esses meus ícones. Gostava de não ter ícones ou sofrer de idolatrias não controláveis pela minha vontade, mas se uma Mónica Belucci, Manuela Arcuri, Petra Nemcova ou Scarlet Johanssen vierem ter comigo a pedir para ser o seu cãozinho, que remédio tenho eu senão inscrever-me em aulas de aprendizagem de ganir e latir?

quarta-feira, novembro 08, 2006

Eu às vezes considero-me um neo-génio do machismo contemporâneo nas outras vezes apenas não gosto das mulheres. Porque revolta-me quando as oiço a reclamar que não têm igualdade de direitos, mas depois querem ser tratadinhas com panos quentes. Irrita-me ainda mais não conseguir viver sem elas.



PS: Será que têm prateleiras destas no IKEA?