segunda-feira, julho 13, 2009

Há poucas coisas que espantam a minha singularidade. Há outras que, por sua vez, a assustam e a deixam remetida a um breve silêncio de cinco minutos, findo o qual releva-se outra vez na aparente mística de sempre. Perante o caso deste senhor, descobri que os parâmetros da brevidade quantitativa de cinco minutos oscilam entre a realidade mensurável dos tais cinco minutos e uma semana inteira de profundo desagrado emocional. Posto isto, passo a explicar as razões de tão drástica desilusão comigo próprio, mas a verdade é que ainda não percebi como é que, existindo uma panóplia infindável de gestos obscenos dignos de serem expostos numa tertúlia daquele género, aquele gajo lembra-se do mais remoto deles. Terrivelmente apercebo-me que os tais cinco minutos ainda não acabaram, ainda nem vislumbro prazo para isso acontecer e que os nossos ministros têm muito a aprender com os nipónicos que resolvem os seus diferendos à pancada como qualquer país desenvolvido que se preze.

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