sexta-feira, setembro 18, 2009

Futebol: Nem tudo é mau do outro lado da segunda circular. Li no jornal hoje que no final do jogo de ontem o Jorge Jesus deu uma reprimenda a um jogador porque no final do jogo ia logo disparado para o balneário em vez de ir saudar o público, agradecendo pela paciência destes anos todos de miséria. Nos tempos que correm, atitudes destas são de louvar, pois os clubes "também" vivem das assistências e se calhar torna-se mais importante começar a acarinhar o público que os jogadores, ou mercenários se preferirem.

terça-feira, setembro 15, 2009

É absurdo que perante a crise instalada no nosso país haver alguém desejoso para que a sua entidade patronal o mande embora. Como o compreendo...
 Gostava que certos elementos, que de tão especiais que os acho, aprendessem a analisar um orçamento de estado e a começar a aproveitar a dádiva que lhes é dada para poderem fazer algo por este país, em vez de desacreditar (ainda mais) a classe política com a mesma quantidade de piadinhas fáceis. O país corre para o precipício a passos largos. Acho que vou aproveitar para ir até Cuba, não antes que o Fidel bata a bota, mas antes que não tenha dinheiro para o fazer. Sim, que parece que o Fidel está para durar.

segunda-feira, setembro 14, 2009

Mariquices à parte (ver textos anteriores), apetece-me desabafar sobre outro assunto perfeitamente distinto. Ando com fobia dos meios de comunicação. Começo a perder a confiança absoluta neste país, que cada vez mais anda à deriva dos supostos partidos políticos e de uma comunicação social absolutamente tendenciosa, que através da sua enorme força invisível, consegue destruir e bloquear todos aqueles que tentam opôr-se aos interesses dos que se escondem por trás da cortina do poder. Ou seja, não chega estarmos inseridos num clima eleitoral, como temos de andar a apanhar com uma absolutamente nojenta campanha pró-benfica? Acho que alguém anda a esquecer-se que a crise não chega só ao lar dos 6 milhões (supostos) de atrasados mentais.

sexta-feira, setembro 11, 2009

(continuação)
Eis que chego a casa após um cansativo dia de trabalho, as memórias que acompanham o solitário caminho até ela são limpas do meu cérebro e, em jeito de dar graças aos céus por ter deixado aproveitar bem a minha juventude, contemplo e beijo a minha esposa com muita ternura e uma exacerbada vontade de disfrutar essa bela prenda que o destino reservou.

quinta-feira, setembro 10, 2009

Em tempos conseguia escrever um texto a partir de um começo inóspito como este. Começava a divagar acerca dos filmes que tinha lido ou dos livros que tinha visto (e vice versa), ou das situações mais banais da minha pseudo-"triste vivência" da altura. De facto tempos felizes esses em que conseguia espremer toda a minha essência e, que pelo meio de alguns palavrões estrategicamente colocados conseguia manter a uma distância de segurança todos aqueles que tinham vergonha de venerar uma entidade tão simples. Entretanto a vida dá voltas que nem sempre julgamos ver mas as sentimos como o Newton sentiu a puta da maça na testa.
(...)
Enquanto caminho para casa depois de sair do emprego, nessa altura do dia que mais nostalgia nos traz, relembro vezes sem conta um passado não muito distante e um rol de situações perfeitamente evitáveis se não fosse o putanheiro que era, felizmente nunca engravidei ninguém, mas também chorei bem o dinheiro gasto naqueles utensílios que demasiadas vezes deixaram o meu pénis com um cheiro a borracha queimada, por vezes queimava um moranguito, outras vezes um chocolatinho, mas maior parte das vezes tresandava a latéx mesmo - isto de andar a saltar de barco conforme a tempestade requer alguns sacrifícios extra.
(...)
Às vezes, tal e qual um Rocco Siffredi não documentado na grande tela, e nem sempre com o extremista hardcore a que esse senhor nos habituou, lá ia relembrando as diversas conquistas de faculdade durante anos e anos de labuta. Às vezes até ficava espantado com a facilidade e ingenuidade com que eu caia no regaço das moças, que sem pudor algum abocanhavam-me como se duma tablete de chocolate se tratasse. Mas perdia-me nas dezenas, até que começava a pensar mais profundamente e remexia aquele local secreto onde guardamos tudo aquilo que nos é banal, assusta ou envergonha. Era nessas alturas que via-me como um Deus a entrar no Olimpo e relegava-me a um posto superior, ao qual apenas os verdadeiros e destemidos conseguem alcançar.
(...)
Entretanto comecei a trabalhar, os tempos de faculdade haviam acabado e para mal dos meus pecados, que já não eram poucos, depressa apercebi-me que a oferta ainda era superior. Foi a primeira vez que experimentei uma puta, ou ela não tivesse deixado pagar o jantar e aberto as pernas de seguida. São estas "más" experiências iniciais que nos fazem continuar à procura do ser gentil e sensual com que iremos passar o resto da nossa vida.