segunda-feira, novembro 13, 2006

(Petra Nemcova)


Não gosto de ídolos porque os tenho e porque enquanto os tiver tenho a certeza que existe alguém que está entre mim e Deus, e toda a minha existência estará parcialmente ligada à adoração de tais ícones sociais. A forma errática como deambulo por ruas e vielas secretamente adorando sujeito X ou J, faz com que o grau de casualidade no meu percurso não seja supremo porque no fundo sou contemplado com noções e finalidades no objecto da vida oferecidas indirectamente por esses meus ícones. Gostava de não ter ícones ou sofrer de idolatrias não controláveis pela minha vontade, mas se uma Mónica Belucci, Manuela Arcuri, Petra Nemcova ou Scarlet Johanssen vierem ter comigo a pedir para ser o seu cãozinho, que remédio tenho eu senão inscrever-me em aulas de aprendizagem de ganir e latir?

Sem comentários: