segunda-feira, junho 19, 2006

"Fez várias infracções de trânsito até ser mandado parar por um agente policial. Foi interceptado por um carro patrulha, depois de ignorado a ordem de paragem.

Forçado a parar a marcha, o indivíduo, de 33 anos de idade, acabou por sair do carro, numa praça central de S. Mamede de Infesta. Fora do automóvel, na madrugada de domingo, o homem agrediu o polícia.

O indivíduo, que, segundo o comando distrital do Porto, conduzia um Volkswagen de cor vermelha, foi submetido ao exame de álcool, que acusou a taxa de 2,34 g/l. Foi inibido de conduzir de imediato e será hoje presente a tribunal."
in Portugal Diário, 19/06/2006

Esta situação por mais caricata que possa parecer, transmite a realidade cinzenta que as nossas forças de autoridade vivem. A constante ridicularização dos nossos agentes e leis têm vindo a aumentar em conluio com o aumento das políticas proteccionismo aos agressores. Estes são os problemas de uma sociedade cada vez mais decadente e fruto de excessos policiais passados resolvidos com acções demasiado severas no geral, sem haver responsabilização dos verdadeiros culpados.

O que tento dizer é muito simples: Tomaram-se medidas drásticas com os agentes de autoridade por tentarem defender as instituições e a sociedade, mas não se tomam medidas drásticas para acabar com o terrorismo que se vive no dia-a-dia.

3 comentários:

roque disse...

Então... já te passou a tusa do mijo foi? :P

Mac Adame disse...

E os polícias são a fase mais visível, mas o respeito é algo que deixou de existir em todos os sectores. São diariamente agredidos polícias, professores, médicos, etc. Se calhar porque os senhores ministros não precisam deles, uma vez que têm segurança privada, médicos privados e professores privados para os filhos. São assim os países de terceiro mundo.

Keyser Söze disse...

Não creio que existam países de terceiro mundo com tão pouca população e tão pouca capacidade de lidar com ela. Os nossos ministros simplesmente não sabem/podem cuidar e proteger as instituições que podem colocar ordem na sociedade, pois sem problemas desses os nossos olhos ficariam virados para as suas próprias acções.