quarta-feira, junho 14, 2006

Um mercenário dos tempos modernos. Durante um suposto almoço de despedida de um colega a tristeza eleva-se a raiva por não conseguirmos ser como ele na sua constante forma de estar de superioridade moral perante as instituições. A sua dignidade é mantida até ao fim, em conjunto com o profissionalismo, e se por vezes existe a percepção que este ser está a vacilar perante este cenário, a verdade crua e nua é que ele mantém-se puramente fiel às suas convicções, e sai de cabeça erguida e com os olhos no horizonte confiante que tudo fez em prol daqueles que não mereciam metade da sua dedicação.

Sem comentários: